FC Paços de Ferreira 3 - 4 Sport Lisboa e BenficaEstádio da Mata RealAssistência: 5.500 espectadoresGolos: 7' Nuno Gomes (SLB), 13' Ozéia (FCPF), 31' Maxi Pereira (SLB), 44'Cardozo (SLB) 63' Rui Miguel (FCPF) 76' Jorge Ribeiro(SLB) 86' William (FCPF). Que dizer deste jogo? Além do óbvio que é absolutamente criminoso a existência de jogos às segundas à noite (por imperativos televisivos) e que foi um jogo impróprio para cardiacos? Em primeiro lugar o apoio incessante dos Benfiquistas presentes e em segundo... bem, uma equipa que tarda em funcionar em bloco mas que tem lances de ataque de alta qualidade. Em termos futebolísticos há muito "trabalhinho" a fazer. Em termos de apoio o habitual quando o Benfica se desloca ao Norte. Infelizmente em "casa" nem sempre é assim...
Em relação a este jogo o NM. fez nos chegar a seguinte crónica que obviamente agradecemos:
"Um jogo electrizante acabou por resultar numa vitória do Benfica. O Benfica adiantou-se sempre no resultado por via de um ataque explosivo, mas sofreu 3 golos de bola parada. Dois desses lances resultaram de "brindes" individuais e essa situação terá de ser analisada. É necessário uma maior concentração em termos defensivos. 7 golos e grande intensidade emocional proporcionaram um espectáculo particularmente invulgar em Portugal. Já não é novo, mas da Mata Real é difícil retirar grandes conclusões do estado qualitativo das equipas. Isto porque as dimensões do relvado e a postura do Paços forçam um jogo atípico, de muito contacto, muitas segundas bolas e com grande importância para os lances de bola parada, já que qualquer falta parece ser motivo para colocar a bola na área. Foi assim, mais uma vez. Miguel Vitor: Ele tambem fez o que lhe competia. Veloz, bom de cabeça e abnegado, fez uma bela dupla com Sidnei. Ficamos a saber que se pode contar com ele. Sidnei: grande, grande jogador. Muita personalidade. Bom jogo de cabeça. Agressividade e bom jogo com os pés. Impressionante. Aos golos "encarnados", de Nuno Gomes (07 minutos), Maxi Pereira (31), Cardozo (44, de grande penalidade) e Jorge Ribeiro (76), respondeu o Paços de Ferreira por intermédio de Ozeia (13), Rui Miguel (63) e William (86).
No que toca em termos de apoio, os Benfiquistas deslocaram-se em massa ao Estádio da Mata Real. Os grupos misturados com os adeptos normais dificultam a previsão do número de elementos de cada grupo. A entrada para o estádio era notória a grande revistaaos adeptos, muitos caxes ficaram ca fora, mas mesmo assim algumas tochas e fumos entraram. Como tem vindo a ser habito o inicio contou com uma “bella” fumarada inicial, seguida de um cântico forte. Qual é o meu espanto (ou não), quando entro nesse preciso momento no estádio e vejo um adepto afecto a um grupo de apoio Benfiquista, agarrado por um policia e com a cara violentamente encostada a rede e os braços amarrados, pensei cá para mim: terá este pobre jovem violado alguma jovem? Terá assassinado algum pobre que mal tem para se sustentar? Que crime terá feito para merecer tal castigo? Vim a saber depois que tinha aberto uma tocha. Conclusão: as certas pessoas com as prioridades e procurações trocadas. Os D.V que já costumam ter uma boa adesão por parte dos núcleos do Norte, (não só mas também), quando este se desloca ao zona Norte, fez mais uma vez uma boa prestação, visto que o jogo sendo a uma segunda a noite, ás 21h, e com o tempo mau, foi bom de se ver o esforço que todos fizeram para estar presente. Com o Benfica a marcar cedo, fez com que o apoio fosse considerável, chegando a ter muitos bons momentos, em que o publico em geral aderiu aos cânticos. Num jogo muito emotivo fez com que o apoio diminuísse quando o Benfica sofria um golo, a desconfiança dos adeptos por vezes era grande, pois não era a primeira vez que nos víamos numa situação de clara vantagem, e acabávamos por perder pontos. Com desconfiança ou não a verdade é que o Benfica acabou por vencer, alcançando assim o rival do Norte."
Mais uma vez a "autoridade" resolveu fazer das suas e "apertar" com os adeptos de futebol. Houvesse tanta "mão de ferro" para a criminalidade violenta e não tinhamos metade dos problemas que por aí andam.
Entretanto os Diabos Luxemburgo fizeram 15 (!!!) anos. Houve festa (bem regada dizemos nós) e mais uma prova de vitalidade de um dos núcleos mais antigos dos DV e desde sempre o mais activo na Europa. Podem ver aqui algumas fotos:
De parabéns a rapaziada do "grão-ducado" pela sua longevidade activa.
Para finalizar, e "acabadinho" de chegar de Napoli, um vídeo da "transferta". É clickar
aqui.