O Danny Dyer (Football Factory, Mean Machine, entre outros) fez uma série de documentários para a Bravo TV acerca da violência no Futebol . Este é o primeiro episódio dedicado às "firms" londrinas. De referir que quando estivémos presentes no Derby de Roma (Dez.2006) a equipa do Danny também lá esteve. Em breve essa report. Para já... London Calling !
O Danny Dyer (Football Factory, Mean Machine, entre outros) fez uma série de documentários para a Bravo TV acerca da violência no Futebol . Este é o primeiro episódio dedicado às "firms" londrinas. De referir que quando estivémos presentes no Derby de Roma (Dez.2006) a equipa do Danny também lá esteve. Em breve essa report. Para já... London Calling !
Há uns anos atrás, num daqueles típicos programas de TV em que eram convidados os elementos das claques (em que na realidade a conversa era sempre a mesma) um elemento do Colectivo (salvo erro…) ao ser questionado pela jornalista definiu a palavra Ultra como Amizade. Com tantas definições para Ultra que ouvimos por aí, se calhar o portista deu a mais correcta. Olhando para todos os episódios que se passam numa claque (ou de preferência Grupo Ultra) assistimos a várias situações em que a palavra Amizade é posta à prova, pois há dificuldades que só com os amigos conseguimos ultrapassar. Como viria para casa após “transfertas” ao Norte que finalizavam às 4h da manhã na antiga Luz? Com boleia de amigos. Como conseguia viajar quando apenas estudava? Com ajuda de amigos (e família claro…). Como conseguia cantar se ao meu lado não estivesse alguém? Como poderia encontrar motivação para um jogo em que o Benfica apenas lutava para ir à UEFA e acabou por ficar em 6º? Porquê ir ao estrangeiro, de carro, perder semanas de trabalho ou escola, rios de dinheiro e cansaço? Amigos. Clube e Fé. Mas obviamente Amigos. Há dias em que essa amizade não é posta à prova, mas sim em causa. Essa é a face mais negra de vida de Ultras. Não são as derrotas das nossas cores, não é a transferência do jogador que mais admiramos para o clube mais odiado (livra-te Miccoli…) . É aquele dia em que a pessoa que nos sorria e dava as famigeradas palmadas nas costas mostra as suas “garras” porque pura e simplesmente não tivemos (ou acha que não tivemos) a atitude que queria que tivéssemos em determinado momento. E nesse momento julga-nos. E arrisca aquilo que é mais importante na vida de Ultras: a Amizade.
Há uns anos atrás, num daqueles típicos programas de TV em que eram convidados os elementos das claques (em que na realidade a conversa era sempre a mesma) um elemento do Colectivo (salvo erro…) ao ser questionado pela jornalista definiu a palavra Ultra como Amizade. Com tantas definições para Ultra que ouvimos por aí, se calhar o portista deu a mais correcta. Olhando para todos os episódios que se passam numa claque (ou de preferência Grupo Ultra) assistimos a várias situações em que a palavra Amizade é posta à prova, pois há dificuldades que só com os amigos conseguimos ultrapassar. Como viria para casa após “transfertas” ao Norte que finalizavam às 4h da manhã na antiga Luz? Com boleia de amigos. Como conseguia viajar quando apenas estudava? Com ajuda de amigos (e família claro…). Como conseguia cantar se ao meu lado não estivesse alguém? Como poderia encontrar motivação para um jogo em que o Benfica apenas lutava para ir à UEFA e acabou por ficar em 6º? Porquê ir ao estrangeiro, de carro, perder semanas de trabalho ou escola, rios de dinheiro e cansaço? Amigos. Clube e Fé. Mas obviamente Amigos. Há dias em que essa amizade não é posta à prova, mas sim em causa. Essa é a face mais negra de vida de Ultras. Não são as derrotas das nossas cores, não é a transferência do jogador que mais admiramos para o clube mais odiado (livra-te Miccoli…) . É aquele dia em que a pessoa que nos sorria e dava as famigeradas palmadas nas costas mostra as suas “garras” porque pura e simplesmente não tivemos (ou acha que não tivemos) a atitude que queria que tivéssemos em determinado momento. E nesse momento julga-nos. E arrisca aquilo que é mais importante na vida de Ultras: a Amizade.
- chega no início da segunda parte, cheio de moral...
- é efusivamente cumprimentado pelo comandante dos "spotters"
- não canta
- saí no final da partida, com forte escolta polícial...
- é levado ao carro, estratégicamente parqueado numa superfície comercial, pelo comandante de "spotters" e sob forte vigilância de mais de o dobro de agentes.
- chega no início da segunda parte, cheio de moral...
- é efusivamente cumprimentado pelo comandante dos "spotters"
- não canta
- saí no final da partida, com forte escolta polícial...
- é levado ao carro, estratégicamente parqueado numa superfície comercial, pelo comandante de "spotters" e sob forte vigilância de mais de o dobro de agentes.