A “societá” italiana faz 80 anos e os seus ultras (parte “Bassa” da Curva) decidiram produzir posters para afixar pela cidade.
A “societá” italiana faz 80 anos e os seus ultras (parte “Bassa” da Curva) decidiram produzir posters para afixar pela cidade.
Fabrizio Miccoli deixou o Benfica. O jogador que se comportava como um adepto em campo assinou pelo Palermo e regressou à sua pátria natal. Até ai tudo normal (ou espectável), inclusive a tentativa do Foculporto o contratar rapidamente negada pelo jogador.
in A BOLA:
“«Boa sorte a Bergessio e um abraço para todos»
Instantes depois de ser oficialmente apresentado como reforço do Palermo para as próximas três épocas, Fabrizio Miccoli despediu-se de forma emocionada do Benfica, em conversa com A BOLA, deixando uma palavra de incentivo ao seu sucessor e aos ex-companheiros. «Não conheço Bergessio, mas desejo-lhe boa sorte e muitas felicidades, assim como a toda a equipa. Um abraço para todo o grupo e para os adeptos, que vençam tudo esta época!»
Ao cabo de 56 jogos e 19 golos, 13 dos quais na temporada passada, o pequeno bombardeiro diz adeus à Luz mas acredita que este será o ano das águias: «Espero que este ano o Benfica ganhe todas as competições, pois tem uma grande equipa, cheia de jogadores bravos que merecem tudo. A minha grande tristeza é nada ter ganho pelo clube em dois anos», lamentou, agradecendo o esforço que os encarnados fizeram para o contratar novamente. «Estive sempre em contacto com José Veiga e o Benfica fez o que era possível, mas desta vez era muito complicado. A Juventus só admitia vender-me, não aceitava empréstimos, e quando terminou a época já estava em conversações adiantadas com o Palermo. A minha família preferia que eu ficasse no meu país, era o momento de regressar a casa», sublinhou, gracejando: «Não me vou cruzar com o Benfica na Taça UEFA, na qual o Palermo participará, porque o Benfica vai fazer uma grande carreira na Champions.»
A emoção apodera-se de Miccoli quando olha para trás. «No Benfica passei os dois anos mais bonitos da minha carreira, nunca esquecerei. José Veiga disse-me que tenho as portas do clube abertas, se um dia se proporcionar o regresso, e isso para mim é tudo porque o meu coração fica eternamente em Lisboa, no Benfica. Serei sempre um adepto fervoroso do Benfica, vou continuar a seguir os jogos todos, a torcer e a sofrer. Deixei uma grande família em Lisboa e nunca esquecerei os amigos que fiz e a relação mágica que criei com os adeptos», expressou, destacando também a amizade com José veiga. «É um grande homem, um grande amigo. Esteve sempre ao meu lado, devo-lhe muito. Se não sai do Benfica em Janeiro, quando surgiu a polémica em torno do meu peso, foi graças a ele e ao mister Fernando Santos», recordou.
Durante a apresentação no Palermo, Miccoli também não esqueceu o Benfica. «Fui tratado como um rei. Agradeço à Juventus por me ter emprestado ao Benfica, dando-me a oportunidade de jogar num dos maiores clubes do Mundo, onde também conheci Eusébio, um monumento do futebol», disse.
«Rejeitei proposta do FC Porto» «É verdade que o FC Porto tentou contratar-me, mas rejeitei a proposta», confessou Miccoli ao nosso jornal, pela primeira vez, depois do silêncio mantido sobre esta matéria ao longo de várias semanas. Sublinhando que nem chegou a falar directamente com os responsáveis dos dragões, explicou todo o processo.
«Os directores da Juventus ligaram-me a dizer que estava sobre a mesa uma proposta do FC Porto, que previa a minha troca com o Pepe, e que colocavam a decisão nas minhas mãos. Respondi que, com todo o respeito, não podia aceitar, que não podia regressar a Portugal para jogar no FC Porto, depois dos dois anos maravilhosos que passei no Benfica. Sou profissional mas sentia isso como uma traição que não podia cometer. Não fui capaz de aceitar, rejeitei. Nesse momento voltei a frisar à Juventus que, se não pudesse ficar em Itália, a minha vontade era jogar no Benfica», recordou.
A Juventus mostrou-se sensível aos argumentos de Miccoli e acatou a sua decisão. «Nunca me pressionaram a aceitar a proposta do FC Porto porque também tinham a oferta do Palermo, financeiramente muito boa», frisou.”
Dados a assinalar:
Enquanto Pepe assinou pelo Real Madrid e disse que queria que a sua anterior equipa vencesse todos os jogos exceptuando quando fosse com o Real, Miccoli afirma que o Palermo não vai defrontar o Benfica porque esse irá fazer uma boa carreira na Champions.
A rejeição ao Foculporto é de louvar. Quantos jogadores já vimos fazer o mesmo? Dizer palavras elogiosas acerca de um clube e depois assinar pelo rival?
Finalmente a frase que os DV mostraram ao jogador em Setúbal. Algumas vozes criticaram ou referiram jocosamente o facto de Miccoli receber frase dos DV e oferecer o seu equipamento a outros. Sem problema caros amigos, As frases são feitas para intervir e quando se sente algo. Não para receber algo em troca. Sentia-se e fez-se. E Miccoli bem a mereceu.
A tradição
A Adidas demonstrou mais uma vez desrespeito pela tradição benfiquista. Assim como a direcção do clube ou quem quer que seja que aprova os equipamentos e a sua cor. Não está em causa o bom ou mau gosto (este é sempre discutível e a prova é o sucesso de vendas, esse realmente indiscutível) mas sim a tradição e o respeito por uma história feita de vermelho e branco. O terceiro equipamento pode ser de qualquer cor (até azul já tivemos), mas o segundo sempre e sempre branco.
Haverá alguém capaz de iluminar as esferas dirigentes do Benfica?
A OPA
Parece que ficou tudo na mesma, e a jogada de Joe Berardo foi só para se dar a conhecer melhor em Portugal e agitar as águas nas cotações do Benfica. Com o apoio encapotado da Direcção do Benfica. Aposto.
O Livro
“Aqui está! Acabei de escrever a história. Agora somos campeões de Itália, na cidade todos estão em estado de euforia e há festa por todo o lado e bandeiras nas janelas. Deixem-nos gozar a festa. Deixem-nos gozar por alguns meses que depois voltarão para o mundo deles. Ao domingo irão ao cinema ou à praia ou aos centros comerciais com as namoradas, Enquanto Nós iremos a Bergamo com cinquenta dos nossos, a Brescia com trinta, a Napoli com quarenta. Sem um tostão no bolso, sem a segurança de voltar inteiros para casa, sem os aplausos de ninguém. Ao fim e ao cabo é esta a minha gente, não aquela das festas de campeonato, os que vêm buzinar para as ruas pendurados nos carros, vestidos como palhaços, os que preferem ver o jogo na televisão em vez de ir ao estádio que, se calhar, fica ao lado da casa. Eu pertenço aqueles que dão tudo por uma ideia, dizem que estamos em extinção, talvez seja um dos últimos românticos. Mas ouçam-me com atenção, mesmo que o futebol não vos interesse nada. Se se sentem pisados, presos, oprimidos, se se sentem prontos a fazer a parte que vos compete para tornar este mundo mais puro, então juntem-se a mim. Façam como eu, criem um movimento, juntem-se a outros que pensam da mesma forma (não importa a raça, o credo) e partam à conquista do mundo. Que a vossa vida se tornará melhor, isso não vos posso garantir. Garanto-vos que será verdadeira.”
E assim termina a parte interessante do mais recente livro de um “ultra” português. “Ultras” foi lançado há um par de semanas pelo “conhecido” Miguel D’Almada, e a parte que lhe compete (os primeiros passos do livro foram escritos por conhecidos seus, ultras da Fiorentina) é simplesmente uma “banhada”. Limitou-se a copiar (receita que já havia usado para o celebrado no nacional-parolismo CD da Juventude Leonina) as notícias difundidas na Internet relativamente ao movimento ultra italiano em 2006 e eis como que com passos de magia edita um livro, A vergonha na cara é um sentimento talvez desconhecido para alguns. A juntar a isto uma capa bastante mal trabalhada.
Mas nem tudo é mau, Nos textos escritos pelos italianos é possível encontrar muita coisa boa e positiva, Uma pena que o autor seja Miguel D’Almada e não na realidade Andrea Arena ou Stefano Di Giacomo. A justiça teria sido feita.
O Campeonato
Finalmente foi sorteado o nosso campeonato nacional. Vamos começar a jogar de Rosa em Leixões (uma das mais ansiadas deslocações da época logo a abrir) e pelos vistos, segundo as notícias que nos têm chegado, vai ser uma época de “caça as bruxas” e tolerância zero para com os grupos organizados. Mas será que já não era assim anteriormente?
Fabrizio Miccoli deixou o Benfica. O jogador que se comportava como um adepto em campo assinou pelo Palermo e regressou à sua pátria natal. Até ai tudo normal (ou espectável), inclusive a tentativa do Foculporto o contratar rapidamente negada pelo jogador.
in A BOLA:
“«Boa sorte a Bergessio e um abraço para todos»
Instantes depois de ser oficialmente apresentado como reforço do Palermo para as próximas três épocas, Fabrizio Miccoli despediu-se de forma emocionada do Benfica, em conversa com A BOLA, deixando uma palavra de incentivo ao seu sucessor e aos ex-companheiros. «Não conheço Bergessio, mas desejo-lhe boa sorte e muitas felicidades, assim como a toda a equipa. Um abraço para todo o grupo e para os adeptos, que vençam tudo esta época!»
Ao cabo de 56 jogos e 19 golos, 13 dos quais na temporada passada, o pequeno bombardeiro diz adeus à Luz mas acredita que este será o ano das águias: «Espero que este ano o Benfica ganhe todas as competições, pois tem uma grande equipa, cheia de jogadores bravos que merecem tudo. A minha grande tristeza é nada ter ganho pelo clube em dois anos», lamentou, agradecendo o esforço que os encarnados fizeram para o contratar novamente. «Estive sempre em contacto com José Veiga e o Benfica fez o que era possível, mas desta vez era muito complicado. A Juventus só admitia vender-me, não aceitava empréstimos, e quando terminou a época já estava em conversações adiantadas com o Palermo. A minha família preferia que eu ficasse no meu país, era o momento de regressar a casa», sublinhou, gracejando: «Não me vou cruzar com o Benfica na Taça UEFA, na qual o Palermo participará, porque o Benfica vai fazer uma grande carreira na Champions.»
A emoção apodera-se de Miccoli quando olha para trás. «No Benfica passei os dois anos mais bonitos da minha carreira, nunca esquecerei. José Veiga disse-me que tenho as portas do clube abertas, se um dia se proporcionar o regresso, e isso para mim é tudo porque o meu coração fica eternamente em Lisboa, no Benfica. Serei sempre um adepto fervoroso do Benfica, vou continuar a seguir os jogos todos, a torcer e a sofrer. Deixei uma grande família em Lisboa e nunca esquecerei os amigos que fiz e a relação mágica que criei com os adeptos», expressou, destacando também a amizade com José veiga. «É um grande homem, um grande amigo. Esteve sempre ao meu lado, devo-lhe muito. Se não sai do Benfica em Janeiro, quando surgiu a polémica em torno do meu peso, foi graças a ele e ao mister Fernando Santos», recordou.
Durante a apresentação no Palermo, Miccoli também não esqueceu o Benfica. «Fui tratado como um rei. Agradeço à Juventus por me ter emprestado ao Benfica, dando-me a oportunidade de jogar num dos maiores clubes do Mundo, onde também conheci Eusébio, um monumento do futebol», disse.
«Rejeitei proposta do FC Porto» «É verdade que o FC Porto tentou contratar-me, mas rejeitei a proposta», confessou Miccoli ao nosso jornal, pela primeira vez, depois do silêncio mantido sobre esta matéria ao longo de várias semanas. Sublinhando que nem chegou a falar directamente com os responsáveis dos dragões, explicou todo o processo.
«Os directores da Juventus ligaram-me a dizer que estava sobre a mesa uma proposta do FC Porto, que previa a minha troca com o Pepe, e que colocavam a decisão nas minhas mãos. Respondi que, com todo o respeito, não podia aceitar, que não podia regressar a Portugal para jogar no FC Porto, depois dos dois anos maravilhosos que passei no Benfica. Sou profissional mas sentia isso como uma traição que não podia cometer. Não fui capaz de aceitar, rejeitei. Nesse momento voltei a frisar à Juventus que, se não pudesse ficar em Itália, a minha vontade era jogar no Benfica», recordou.
A Juventus mostrou-se sensível aos argumentos de Miccoli e acatou a sua decisão. «Nunca me pressionaram a aceitar a proposta do FC Porto porque também tinham a oferta do Palermo, financeiramente muito boa», frisou.”
Dados a assinalar:
Enquanto Pepe assinou pelo Real Madrid e disse que queria que a sua anterior equipa vencesse todos os jogos exceptuando quando fosse com o Real, Miccoli afirma que o Palermo não vai defrontar o Benfica porque esse irá fazer uma boa carreira na Champions.
A rejeição ao Foculporto é de louvar. Quantos jogadores já vimos fazer o mesmo? Dizer palavras elogiosas acerca de um clube e depois assinar pelo rival?
Finalmente a frase que os DV mostraram ao jogador em Setúbal. Algumas vozes criticaram ou referiram jocosamente o facto de Miccoli receber frase dos DV e oferecer o seu equipamento a outros. Sem problema caros amigos, As frases são feitas para intervir e quando se sente algo. Não para receber algo em troca. Sentia-se e fez-se. E Miccoli bem a mereceu.
A tradição
A Adidas demonstrou mais uma vez desrespeito pela tradição benfiquista. Assim como a direcção do clube ou quem quer que seja que aprova os equipamentos e a sua cor. Não está em causa o bom ou mau gosto (este é sempre discutível e a prova é o sucesso de vendas, esse realmente indiscutível) mas sim a tradição e o respeito por uma história feita de vermelho e branco. O terceiro equipamento pode ser de qualquer cor (até azul já tivemos), mas o segundo sempre e sempre branco.
Haverá alguém capaz de iluminar as esferas dirigentes do Benfica?
A OPA
Parece que ficou tudo na mesma, e a jogada de Joe Berardo foi só para se dar a conhecer melhor em Portugal e agitar as águas nas cotações do Benfica. Com o apoio encapotado da Direcção do Benfica. Aposto.
O Livro
“Aqui está! Acabei de escrever a história. Agora somos campeões de Itália, na cidade todos estão em estado de euforia e há festa por todo o lado e bandeiras nas janelas. Deixem-nos gozar a festa. Deixem-nos gozar por alguns meses que depois voltarão para o mundo deles. Ao domingo irão ao cinema ou à praia ou aos centros comerciais com as namoradas, Enquanto Nós iremos a Bergamo com cinquenta dos nossos, a Brescia com trinta, a Napoli com quarenta. Sem um tostão no bolso, sem a segurança de voltar inteiros para casa, sem os aplausos de ninguém. Ao fim e ao cabo é esta a minha gente, não aquela das festas de campeonato, os que vêm buzinar para as ruas pendurados nos carros, vestidos como palhaços, os que preferem ver o jogo na televisão em vez de ir ao estádio que, se calhar, fica ao lado da casa. Eu pertenço aqueles que dão tudo por uma ideia, dizem que estamos em extinção, talvez seja um dos últimos românticos. Mas ouçam-me com atenção, mesmo que o futebol não vos interesse nada. Se se sentem pisados, presos, oprimidos, se se sentem prontos a fazer a parte que vos compete para tornar este mundo mais puro, então juntem-se a mim. Façam como eu, criem um movimento, juntem-se a outros que pensam da mesma forma (não importa a raça, o credo) e partam à conquista do mundo. Que a vossa vida se tornará melhor, isso não vos posso garantir. Garanto-vos que será verdadeira.”
E assim termina a parte interessante do mais recente livro de um “ultra” português. “Ultras” foi lançado há um par de semanas pelo “conhecido” Miguel D’Almada, e a parte que lhe compete (os primeiros passos do livro foram escritos por conhecidos seus, ultras da Fiorentina) é simplesmente uma “banhada”. Limitou-se a copiar (receita que já havia usado para o celebrado no nacional-parolismo CD da Juventude Leonina) as notícias difundidas na Internet relativamente ao movimento ultra italiano em 2006 e eis como que com passos de magia edita um livro, A vergonha na cara é um sentimento talvez desconhecido para alguns. A juntar a isto uma capa bastante mal trabalhada.
Mas nem tudo é mau, Nos textos escritos pelos italianos é possível encontrar muita coisa boa e positiva, Uma pena que o autor seja Miguel D’Almada e não na realidade Andrea Arena ou Stefano Di Giacomo. A justiça teria sido feita.
O Campeonato
Finalmente foi sorteado o nosso campeonato nacional. Vamos começar a jogar de Rosa em Leixões (uma das mais ansiadas deslocações da época logo a abrir) e pelos vistos, segundo as notícias que nos têm chegado, vai ser uma época de “caça as bruxas” e tolerância zero para com os grupos organizados. Mas será que já não era assim anteriormente?
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