Gostaria que publicasses qualquer coisa sobre o jogo Sportem benfica.
Como ja deves saber temos direito a 35 % dos bilhetes e alvalade merece uma ultima invasão este ano. e como o preço dos bilhetes estão baratos....
para veres mais de perto aquilo que falo
um abraço"Gostaria que publicasses qualquer coisa sobre o jogo Sportem benfica.
Como ja deves saber temos direito a 35 % dos bilhetes e alvalade merece uma ultima invasão este ano. e como o preço dos bilhetes estão baratos....
para veres mais de perto aquilo que falo
um abraço"
Agora que mais um lagarto deixa as estruturas do Benfica, pode ser que alguém se lembre de afixar esta página de A Bola nos balneários das Camadas Jovens...
Pode ser que aprendam.
Na íntegra o texto:
RUI BAIÃO NÃO ARRANJOU CLUBE NEM EMPREGO E OLHA PARA O PASSADO COM ARREPENDIMENTO
«Estou a viver ajuste de contas»
Por filipa reis
«Voltei à escola para cumprir o ensino secundário. Aconselho os mais jovens a não deixarem de estudar.»
Agora que mais um lagarto deixa as estruturas do Benfica, pode ser que alguém se lembre de afixar esta página de A Bola nos balneários das Camadas Jovens...
Pode ser que aprendam.
Na íntegra o texto:
RUI BAIÃO NÃO ARRANJOU CLUBE NEM EMPREGO E OLHA PARA O PASSADO COM ARREPENDIMENTO
«Estou a viver ajuste de contas»
Por filipa reis
«Voltei à escola para cumprir o ensino secundário. Aconselho os mais jovens a não deixarem de estudar.»
Aproveitando a deixa fornecida pelo Pedro no Tertúlia Benfiquista, aproveitando também o período de “defeso” laboral que a Páscoa me deu (e acreditem que muito era necessário…) apetece-me escrever umas considerações acerca da actual situação benfiquista. A desportiva e não só. A opinião aqui vale o que vale. Mas num panorama actual em que muitas das pessoas que opinam (sobre o Benfica e não só) nessa característica tão portuguesa do “mal dizer”são pessoas que nem a sua vida pessoal sabem gerir, quanto mais a dos outros, porque não haveria também de dar a minha?
Vou me basear em alguns pressupostos. O conhecimento (felizmente parco) da forma de gerir da direcção benfiquista, da conversa que alguns de nós tivemos com o Rui Costa (no célebre dia do “PalhaSADa”) e pouco mais.
Por partes.
Em 1994 estive presente nos festejos do título no Estádio da Luz. O jogo foi com o Guimarães e terminou com um empate a 0. Pontificavam grandes craques nesse Benfica. João Pinto, Rui Costa, os russos, Paneira, Isaías, Schwartz (que fez a sua despedida a caminho do Arsenal) , Mozer, Veloso (para mim o último grande capitão do Benfica) e um Rui Águas em final de carreira. Outros haviam que não me agradavam muito: o Abel Xavier (constantemente assobiado jogo após jogo), Abel Silva, Simanic, Pedro Henriques e Nuno Afonso (já nessa altura as nossas escolas eram quase uma nulidade…), o Abazi (lembram-se ???) e um semi-flop brasileiro chamado Aílton.
A época foi de sofrimento, se não fosse o João Pinto em Alvalade não teríamos sido campeões, mas conseguimos. Fomos campeões. Empatámos no jogo da festa mas foi perfeito. Um título que sabia a título.
O que aconteceu após esse final de época é histórico. Entrou Artur Jorge (o Damásio já tinha chegado a meio da época anterior substituindo o Jorge de Brito) que era à altura o “Mourinho”. O melhor treinador português. Tudo o que se passou depois é algo que mudou completamente a imagem do Artur Jorge no universo benfiquista (e português…) mas nessa altura acredito que 90% dos benfiquistas devem ter aprovado as promessas do Damásio. A saída do Toni e do seu adjunto Jesualdo Ferreira não geraram grandes ondas de choque na comunidade encarnada.
Não me apetece alargar muito a conversa referente a esse período. O Benfica entrou pouco tempo depois numa crise profunda. O Artur Jorge acabou por sair. Veio o Autuori apresentando uma boa folha de serviços no Marítimo. Também falhou. Seguiram-se Manuel José, Graeme Souness, Jupp Heynckes, Mourinho, Toni, Jesualdo e Camacho (não esquecendo os serviços prestados pelo Mário Wilson). Ao Damásio seguiu-se o Vale e Azevedo e Manuel Vilarinho. Depois de uma Taça ganha ao Porto (de Mourinho) e de uma época mais uma vez longe do título, Camacho sai e chega o mestre do “catenaccio”: Trapattoni. Não acredito que tenha havido um benfiquista sequer que pulou de contente com esta chegada. Nesse Verão fui a Itália com o meu amigo e companheiro de estrada Manel Neves e bem me recorda as conversas que tivemos com os italianos acerca de Trap. A época afigurava-se negra. Com um plantel onde apenas 50% dos jogadores eram portugueses e com estrelas como Yannick, Dudic, Amoreirinha, Argel, Fyssas, Alcides, André Luiz, Paulo Almeida, Everson, Carlitos, Delibasic e Karadas (destes algum tinha lugar neste plantel ?) o Benfica conseguiu sagrar-se campeão. Parece milagre? Quase… Algo se passou no Foculporto de então que até hoje não encontra explicação. Começam a pré época com Del Neri, iniciam a época com o espanhol Fernandez e terminam com Couceiro (um flop aspirante a Mourinho). O Sporting foi igual a si próprio. A equipa do futebol bonito, do ataque, dos jogadores das camadas jovens e .. do quase. No entanto fomos para o Bessa na última jornada sem nada garantido. As últimas jornadas foram férteis em empates e algumas derrotas e podia ter sido um final negro. Não foi. Empate no Bessa e título para a Luz. Não contive as lágrimas nos últimos minutos mas já na viagem de regresso a Lisboa, com a pressão já aliviada desci um pouco a terra. Este título sabia a sorte. Não fomos campeões por sermos claramente melhores. Em 90/91 tínhamos sido os melhores. Tínhamos o melhor treinador (Eriksson), o melhor marcador (Rui Águas) e uma equipa de estrelas. Em 1994 já não foi bem assim (se não fosse aquela noite chuvosa de Alvalade…) e em 2005 devíamos ter acordado para a realidade. Não acordámos. Pensámos que este título ia ser o primeiro de uma série vitoriosa. Comprámos as ideias que o presidente Vieira e o então seu amigo Veiga nos venderam. Chegaram os kits e partiu Trapattoni. Para ir para perto da família disseram. Para Estugarda ele foi. Veio Koeman. Treinador ambicioso. Brilharetes na Champions e a primeira vitória em casa do Foculporto pós 1991. Á semelhança do César Brito foi a vez do Nuno Gomes. Mas este 2-0 não nos deu um título. Koeman também partiu. Veio o Fernando Santos. A equipa nada venceu e tirando parte da época em que o futebol era agradável também nada ficou. Veio Camacho e… E agora Chalana. Já com promessas de um italiano ou Queirós. Advogado pela BOLA e denunciado pelo Rui Santos. Estamos ao dia de hoje. O calvário continua. Ao contrário da maioria oiço com muita atenção o que diz Rui Santos, o que escreve o Freitas Lobo ou o José Marinho. De todos eles tento tirar o sumo principal de declarações por vezes mais influenciadas por passados mal resolvidos (especialmente no caso do Rui Santos) ou pela facilidade do comentário após o facto consumado, mas acabo por, na maior parte dos casos, dar razão a estes “opinion makers”. Pois muita das vezes coincide com a minha em mesas de café, no trabalho ou nas bancadas (na Luz ou em “transferta”).
O Benfica ainda não terminou o seu Calvário. Está doente. Tem adeptos doentes que, quem sabe, mordidos por alguma mosca que provoca o sono ou encantados por alguma flauta mágica continuam adormecidos, atingindo o pior grau que se pode ter num adepto: a indiferença. A indiferença aos jogos, aos resultados, ao futebol Esquecem-se do seu DEVER de adeptos e ficam por casa, escrevem, criticam, falam mas ficam por casa. Adormecidos e amorfos, engordando o seu sentimento de indiferença. Tristes portanto. Tenho essa máxima. Se não exerço o meu dever de adepto, como posso exigir que o Luís Filipe exerça o dele em campo? (ok, se calhar o exemplo não é feliz, mas um exemplo extremo é capaz de ser mais facilmente entendido).
A próxima época é já ao virar da esquina. O próximo treinador vem aí. O Estádio da Luz está cada vez mais vazio, parecendo a equipa de futebol. Vazia e perdida.
Acredito que todo o ser humano tem direito à segunda oportunidade e que o erro pode conduzir à melhoria da performance quando bem interpretado. Mas também acredito na méritocracia e que na excelência não pode haver espaço para erros continuados e pura incompetência. É essa a minha principal imagem desta direcção benfiquista. E infelizmente, o nosso último “craque” já está metido também na fogueira.
Só há uma pessoa que pode levar o Benfica ao fim do calvário e à ressurreição esperada após a Quaresma. O Adepto. O adepto anónimo e simples. Só ele pode levar o Benfica “ao colo” e só ele pode escolher o melhor rumo para este colosso. Actuais grandes equipas passaram pelo mesmo. O Manchester United, o Bayern, o Barcelona, o Real Madrid, o Milan, a Juventus, o Inter etc etc tiveram épocas negras. Todos deram a volta. Mas cuidado. Como na versão original também andam Judas por aí. E por onde menos os esperamos. É preciso ter cuidado com eles. Pois vendem-nos por pouco…
PS: Fora da análise ficam aspectos menos claros e dourados que explicam vitórias de outrem que agudizam crises nossas. Bem sei que esse factor não é de somenos importância. Mas o que vejo hoje é que mesmo que as coisas fossem transparentes como água (e não como petróleo...como o são) não nos seria fácil vencer. Seria menos difícil é certo. Mas não fácil.
Aproveitando a deixa fornecida pelo Pedro no Tertúlia Benfiquista, aproveitando também o período de “defeso” laboral que a Páscoa me deu (e acreditem que muito era necessário…) apetece-me escrever umas considerações acerca da actual situação benfiquista. A desportiva e não só. A opinião aqui vale o que vale. Mas num panorama actual em que muitas das pessoas que opinam (sobre o Benfica e não só) nessa característica tão portuguesa do “mal dizer”são pessoas que nem a sua vida pessoal sabem gerir, quanto mais a dos outros, porque não haveria também de dar a minha?
Vou me basear em alguns pressupostos. O conhecimento (felizmente parco) da forma de gerir da direcção benfiquista, da conversa que alguns de nós tivemos com o Rui Costa (no célebre dia do “PalhaSADa”) e pouco mais.
Por partes.
Em 1994 estive presente nos festejos do título no Estádio da Luz. O jogo foi com o Guimarães e terminou com um empate a 0. Pontificavam grandes craques nesse Benfica. João Pinto, Rui Costa, os russos, Paneira, Isaías, Schwartz (que fez a sua despedida a caminho do Arsenal) , Mozer, Veloso (para mim o último grande capitão do Benfica) e um Rui Águas em final de carreira. Outros haviam que não me agradavam muito: o Abel Xavier (constantemente assobiado jogo após jogo), Abel Silva, Simanic, Pedro Henriques e Nuno Afonso (já nessa altura as nossas escolas eram quase uma nulidade…), o Abazi (lembram-se ???) e um semi-flop brasileiro chamado Aílton.
A época foi de sofrimento, se não fosse o João Pinto em Alvalade não teríamos sido campeões, mas conseguimos. Fomos campeões. Empatámos no jogo da festa mas foi perfeito. Um título que sabia a título.
O que aconteceu após esse final de época é histórico. Entrou Artur Jorge (o Damásio já tinha chegado a meio da época anterior substituindo o Jorge de Brito) que era à altura o “Mourinho”. O melhor treinador português. Tudo o que se passou depois é algo que mudou completamente a imagem do Artur Jorge no universo benfiquista (e português…) mas nessa altura acredito que 90% dos benfiquistas devem ter aprovado as promessas do Damásio. A saída do Toni e do seu adjunto Jesualdo Ferreira não geraram grandes ondas de choque na comunidade encarnada.
Não me apetece alargar muito a conversa referente a esse período. O Benfica entrou pouco tempo depois numa crise profunda. O Artur Jorge acabou por sair. Veio o Autuori apresentando uma boa folha de serviços no Marítimo. Também falhou. Seguiram-se Manuel José, Graeme Souness, Jupp Heynckes, Mourinho, Toni, Jesualdo e Camacho (não esquecendo os serviços prestados pelo Mário Wilson). Ao Damásio seguiu-se o Vale e Azevedo e Manuel Vilarinho. Depois de uma Taça ganha ao Porto (de Mourinho) e de uma época mais uma vez longe do título, Camacho sai e chega o mestre do “catenaccio”: Trapattoni. Não acredito que tenha havido um benfiquista sequer que pulou de contente com esta chegada. Nesse Verão fui a Itália com o meu amigo e companheiro de estrada Manel Neves e bem me recorda as conversas que tivemos com os italianos acerca de Trap. A época afigurava-se negra. Com um plantel onde apenas 50% dos jogadores eram portugueses e com estrelas como Yannick, Dudic, Amoreirinha, Argel, Fyssas, Alcides, André Luiz, Paulo Almeida, Everson, Carlitos, Delibasic e Karadas (destes algum tinha lugar neste plantel ?) o Benfica conseguiu sagrar-se campeão. Parece milagre? Quase… Algo se passou no Foculporto de então que até hoje não encontra explicação. Começam a pré época com Del Neri, iniciam a época com o espanhol Fernandez e terminam com Couceiro (um flop aspirante a Mourinho). O Sporting foi igual a si próprio. A equipa do futebol bonito, do ataque, dos jogadores das camadas jovens e .. do quase. No entanto fomos para o Bessa na última jornada sem nada garantido. As últimas jornadas foram férteis em empates e algumas derrotas e podia ter sido um final negro. Não foi. Empate no Bessa e título para a Luz. Não contive as lágrimas nos últimos minutos mas já na viagem de regresso a Lisboa, com a pressão já aliviada desci um pouco a terra. Este título sabia a sorte. Não fomos campeões por sermos claramente melhores. Em 90/91 tínhamos sido os melhores. Tínhamos o melhor treinador (Eriksson), o melhor marcador (Rui Águas) e uma equipa de estrelas. Em 1994 já não foi bem assim (se não fosse aquela noite chuvosa de Alvalade…) e em 2005 devíamos ter acordado para a realidade. Não acordámos. Pensámos que este título ia ser o primeiro de uma série vitoriosa. Comprámos as ideias que o presidente Vieira e o então seu amigo Veiga nos venderam. Chegaram os kits e partiu Trapattoni. Para ir para perto da família disseram. Para Estugarda ele foi. Veio Koeman. Treinador ambicioso. Brilharetes na Champions e a primeira vitória em casa do Foculporto pós 1991. Á semelhança do César Brito foi a vez do Nuno Gomes. Mas este 2-0 não nos deu um título. Koeman também partiu. Veio o Fernando Santos. A equipa nada venceu e tirando parte da época em que o futebol era agradável também nada ficou. Veio Camacho e… E agora Chalana. Já com promessas de um italiano ou Queirós. Advogado pela BOLA e denunciado pelo Rui Santos. Estamos ao dia de hoje. O calvário continua. Ao contrário da maioria oiço com muita atenção o que diz Rui Santos, o que escreve o Freitas Lobo ou o José Marinho. De todos eles tento tirar o sumo principal de declarações por vezes mais influenciadas por passados mal resolvidos (especialmente no caso do Rui Santos) ou pela facilidade do comentário após o facto consumado, mas acabo por, na maior parte dos casos, dar razão a estes “opinion makers”. Pois muita das vezes coincide com a minha em mesas de café, no trabalho ou nas bancadas (na Luz ou em “transferta”).
O Benfica ainda não terminou o seu Calvário. Está doente. Tem adeptos doentes que, quem sabe, mordidos por alguma mosca que provoca o sono ou encantados por alguma flauta mágica continuam adormecidos, atingindo o pior grau que se pode ter num adepto: a indiferença. A indiferença aos jogos, aos resultados, ao futebol Esquecem-se do seu DEVER de adeptos e ficam por casa, escrevem, criticam, falam mas ficam por casa. Adormecidos e amorfos, engordando o seu sentimento de indiferença. Tristes portanto. Tenho essa máxima. Se não exerço o meu dever de adepto, como posso exigir que o Luís Filipe exerça o dele em campo? (ok, se calhar o exemplo não é feliz, mas um exemplo extremo é capaz de ser mais facilmente entendido).
A próxima época é já ao virar da esquina. O próximo treinador vem aí. O Estádio da Luz está cada vez mais vazio, parecendo a equipa de futebol. Vazia e perdida.
Acredito que todo o ser humano tem direito à segunda oportunidade e que o erro pode conduzir à melhoria da performance quando bem interpretado. Mas também acredito na méritocracia e que na excelência não pode haver espaço para erros continuados e pura incompetência. É essa a minha principal imagem desta direcção benfiquista. E infelizmente, o nosso último “craque” já está metido também na fogueira.
Só há uma pessoa que pode levar o Benfica ao fim do calvário e à ressurreição esperada após a Quaresma. O Adepto. O adepto anónimo e simples. Só ele pode levar o Benfica “ao colo” e só ele pode escolher o melhor rumo para este colosso. Actuais grandes equipas passaram pelo mesmo. O Manchester United, o Bayern, o Barcelona, o Real Madrid, o Milan, a Juventus, o Inter etc etc tiveram épocas negras. Todos deram a volta. Mas cuidado. Como na versão original também andam Judas por aí. E por onde menos os esperamos. É preciso ter cuidado com eles. Pois vendem-nos por pouco…
PS: Fora da análise ficam aspectos menos claros e dourados que explicam vitórias de outrem que agudizam crises nossas. Bem sei que esse factor não é de somenos importância. Mas o que vejo hoje é que mesmo que as coisas fossem transparentes como água (e não como petróleo...como o são) não nos seria fácil vencer. Seria menos difícil é certo. Mas não fácil.
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