Nunca gostei de Feiras e mesmo o Circo foi um espectáculo que pouco me atraía quando mais novo.
No entanto usamos a expressão “circo” com sentido depreciativo em relação a várias coisas da nossa vida quotidiana. A expressão “circo” foi utilizada pelo Artur Jorge (à altura o mais conceituado treinador português) em relação ao Benfica. “O Benfica é um circo” disse o poeta-treinador (adoro esta expressão…) e todos se indignaram. Os Super Dragões chegaram a trazer um estandarte “Viemos ao Circo” quando no ano seguinte se deslocaram à Luz.
Anos passaram e a expressão que já me parece mais adequada não vem do Circo, mas da Feira. A defunta Feira Popular de Lisboa e o seu “Poço da Morte” onde um par de motociclistas dava voltas e voltas num poço de olhos vendados. Faziam acrobacias e habilidades mas não saiam do poço. Sempre às voltas. Sempre no mesmo poço.
O Benfica, para mim, está no poço há muitos anos a esta parte. Conseguem alguma acrobacias e habilidades (um título, umas taças, uns jogos europeus mais bem conseguidos e… é tudo).Bons Treinadores tombaram no Poço. Bons jogadores tiveram o mesmo destino e começo a pensar que os bons dirigentes do Benfica (ou aspirantes a…) também foram trucidados no mesmo poço, liderado por gente de venda nos olhos e apoiados por outros que tal. Só assim se explica Damásios, Azevedos e cada vez mais… Vieiras.
Mais um ciclo. Mais uma volta. De olhos vendados até à próxima acrobacia…
Nunca gostei de Feiras e mesmo o Circo foi um espectáculo que pouco me atraía quando mais novo.
No entanto usamos a expressão “circo” com sentido depreciativo em relação a várias coisas da nossa vida quotidiana. A expressão “circo” foi utilizada pelo Artur Jorge (à altura o mais conceituado treinador português) em relação ao Benfica. “O Benfica é um circo” disse o poeta-treinador (adoro esta expressão…) e todos se indignaram. Os Super Dragões chegaram a trazer um estandarte “Viemos ao Circo” quando no ano seguinte se deslocaram à Luz.
Anos passaram e a expressão que já me parece mais adequada não vem do Circo, mas da Feira. A defunta Feira Popular de Lisboa e o seu “Poço da Morte” onde um par de motociclistas dava voltas e voltas num poço de olhos vendados. Faziam acrobacias e habilidades mas não saiam do poço. Sempre às voltas. Sempre no mesmo poço.
O Benfica, para mim, está no poço há muitos anos a esta parte. Conseguem alguma acrobacias e habilidades (um título, umas taças, uns jogos europeus mais bem conseguidos e… é tudo).Bons Treinadores tombaram no Poço. Bons jogadores tiveram o mesmo destino e começo a pensar que os bons dirigentes do Benfica (ou aspirantes a…) também foram trucidados no mesmo poço, liderado por gente de venda nos olhos e apoiados por outros que tal. Só assim se explica Damásios, Azevedos e cada vez mais… Vieiras.
Mais um ciclo. Mais uma volta. De olhos vendados até à próxima acrobacia…
Benfica, porque todas as mães dão à Luz.
Benfica, porque não nasci em berço de ouro para ser lagarto ou a norte do Douro para ser do Salgueiros.
Benfica, porque no dia 14 de Maio de 1994 estive em pleno Alvalade a ver a exibição fantástica do João Vieira Pinto e um Benfica à Benfica.
Benfica, porque quem aguentou o Damásio e o Vale e Azevedo aguenta o Luís Filipe Vieira.
Benfica, porque quem se lembra do King, Paredão, Marcelo, Hassan, Gustavo, Luiz Gustavo e Simanic acha o Adu, o Di Maria, o Makukula e o Zoro bons jogadores.
Benfica, porque o Luis Filipe não fica mais que esta época.
Benfica, porque se nascesse em Buenos Aires seria do Boca e nunca do River.
Benfica, porque o Artur Jorge era bem pior que o Camacho.
Benfica, porque é o maior clube português.
Benfica, porque de Norte a Sul odiamos o azul.
Benfica, porque só me recordo de ver o meu pai fumar no dia da final da Taça dos Campeões com o PSV.
Benfica, porque no ano em que ficámos em 6º fui ao último jogo do campeonato, na Vila das Aves sob um calor abrasador e num estádio sem condições.
Benfica, porque só no Benfica se dispensa o Pierre Van Hooijdonk e o João Vieira Pinto.
Benfica, mesmo com Souness, Thomas, Charles, Harkness, Pembridge, Minto, Deane e Saunders.
Benfica, pelos 2-0 do César Brito nas Antas.
Benfica, pelos 2-0 do Nuno Gomes no Dragão seguido das 12h de comboio para regressar a Lisboa.
Benfica, porque “sou de um clube lutador”.
Benfica, pelos “Gato Fedorento”.
Benfica, pelo meu primeiro jogo no antigo estádio da Luz: o Benfica 4-2 Amora em 1982.
Benfica, pelo Miklos Feher.
Benfica, pela primeira viagem às Antas. Um carro com 5 “caramelos” que não sabiam ao que iam…
Benfica, pelos festejos do título em 90/91 (na Luz com o Beira Mar), 93/94 (na Luz com o Guimarães) e 04/05 (no Bessa, na A1 e no Estádio da Luz).
Benfica, porque só o Benfica tem como ícones personagens como o Máximo ou o Barbas.
Benfica, porque mesmo perdendo em Penafiel em 2005 não deixámos de acreditar no titulo.
Benfica, porque só o Benfica deixa o Mourinho “fugir”.
Benfica, pelos 7-0 em Vigo e mesmo assim ter viajado desde a Galiza orgulhosamente sempre de cachecol ao pescoço. E fui à segunda mão.
Benfica, porque só o Benfica me faz ir a lugares onde de outra maneira nem evacuaria como por ex a Roménia.
Benfica, pelos preços exorbitantes que pagamos em estádios como Aves, Paços de Ferreira, Barcelos, Felgueiras…
Benfica, pelo Rui Costa.
Benfica, porque só o Benfica nos faz acreditar que mesmo perdendo 2-1 em casa, com o Getafe e jogando miseravelmente vamos dar a volta à eliminatória.
Benfica, porque todas as mães dão à Luz.
Benfica, porque não nasci em berço de ouro para ser lagarto ou a norte do Douro para ser do Salgueiros.
Benfica, porque no dia 14 de Maio de 1994 estive em pleno Alvalade a ver a exibição fantástica do João Vieira Pinto e um Benfica à Benfica.
Benfica, porque quem aguentou o Damásio e o Vale e Azevedo aguenta o Luís Filipe Vieira.
Benfica, porque quem se lembra do King, Paredão, Marcelo, Hassan, Gustavo, Luiz Gustavo e Simanic acha o Adu, o Di Maria, o Makukula e o Zoro bons jogadores.
Benfica, porque o Luis Filipe não fica mais que esta época.
Benfica, porque se nascesse em Buenos Aires seria do Boca e nunca do River.
Benfica, porque o Artur Jorge era bem pior que o Camacho.
Benfica, porque é o maior clube português.
Benfica, porque de Norte a Sul odiamos o azul.
Benfica, porque só me recordo de ver o meu pai fumar no dia da final da Taça dos Campeões com o PSV.
Benfica, porque no ano em que ficámos em 6º fui ao último jogo do campeonato, na Vila das Aves sob um calor abrasador e num estádio sem condições.
Benfica, porque só no Benfica se dispensa o Pierre Van Hooijdonk e o João Vieira Pinto.
Benfica, mesmo com Souness, Thomas, Charles, Harkness, Pembridge, Minto, Deane e Saunders.
Benfica, pelos 2-0 do César Brito nas Antas.
Benfica, pelos 2-0 do Nuno Gomes no Dragão seguido das 12h de comboio para regressar a Lisboa.
Benfica, porque “sou de um clube lutador”.
Benfica, pelos “Gato Fedorento”.
Benfica, pelo meu primeiro jogo no antigo estádio da Luz: o Benfica 4-2 Amora em 1982.
Benfica, pelo Miklos Feher.
Benfica, pela primeira viagem às Antas. Um carro com 5 “caramelos” que não sabiam ao que iam…
Benfica, pelos festejos do título em 90/91 (na Luz com o Beira Mar), 93/94 (na Luz com o Guimarães) e 04/05 (no Bessa, na A1 e no Estádio da Luz).
Benfica, porque só o Benfica tem como ícones personagens como o Máximo ou o Barbas.
Benfica, porque mesmo perdendo em Penafiel em 2005 não deixámos de acreditar no titulo.
Benfica, porque só o Benfica deixa o Mourinho “fugir”.
Benfica, pelos 7-0 em Vigo e mesmo assim ter viajado desde a Galiza orgulhosamente sempre de cachecol ao pescoço. E fui à segunda mão.
Benfica, porque só o Benfica me faz ir a lugares onde de outra maneira nem evacuaria como por ex a Roménia.
Benfica, pelos preços exorbitantes que pagamos em estádios como Aves, Paços de Ferreira, Barcelos, Felgueiras…
Benfica, pelo Rui Costa.
Benfica, porque só o Benfica nos faz acreditar que mesmo perdendo 2-1 em casa, com o Getafe e jogando miseravelmente vamos dar a volta à eliminatória.
No dia 20 de Outubro do ano passado os DV, assim como vários outros grupos portugueses estiveram presentes em Coimbra numa reunião organizada por elementos ligados à Mancha Negra local. Nessa reunião foi debatido o “estado geral” dos grupos face à crescente vaga da aplicação da lei 16/2004 assim como outras questões menores. Nessa reunião vários grupos faltaram. Inclusive a Fúria Azul que à altura (à semelhança dos DV e da rapaziada do Beira Mar) eram os mais reprimidos.
Nessa altura os organizadores do evento recolheram as opiniões, os contactos e ficaram de dar feedback a todos os presentes assim como a data do próximo encontro…
Até hoje…
As justificações dadas aos presentes foram (ao que sabemos…) nulas…
Com alguma surpresa recebemos uma chamada do Sindicato dos Jogadores, na pessoa do seu presidente Joaquim Evangelista para uma reunião na tenda gigante que o Sindicato montou em pleno Terreiro do Paço em Lisboa. O mote da reunião era o combate ao Racismo mas o promotor do espectáculo (adoro esta expressão) demonstrou abertura para debater outras questões até relacionadas com a famigerada lei e a sua aplicação. Como o Joaquim Evangelista é membro do Conselho Nacional do Desporto pareceu uma boa oportunidade. A nossa única exigência foi sermos recebidos numa reunião diferente da que estava anunciada na Comunicação Social e que nos foi apresentada inicialmente pelo Sindicato. Os motivos foram 2. A disponibilidade pessoal de alguns para tal dia e a nossa renuncia ao habitual “bicos de pés” e “foto de família” dos lideres dos grupos com os interlocutores. É um espectáculo que o tempo e experiência já demonstraram ser infeliz cada vez que se repete.
A reunião de Sexta provou que tínhamos razão. Presentes grupos que não acusaram presença em Coimbra (ou seja, para dialogar com os grupos está quieto, mas para aparecer nos jornais e tv’s ai vamos nós… e acreditem que em Coimbra tiveram bem mais grupos que agora…) como o Directivo Ultras XXI (Sporting), Frente Leiria (Leiria), Fúria Azul (Belenenses) e Oitavo Exército (Setúbal). Presentes também os promotores do encontro em Coimbra que até agora se quedaram mudos após o mesmo.
Não é necessário mais qualquer tipo de comentário.
Em relação à reunião em si foi memo uma “lufada de ar fresco” como a definiu Evangelista. Os grupos têm pessoas válidas de vários quadrantes sociais e já como tal servem de exemplo. O Sindicato demonstrou abertura, olhos nos olhos e coerência.
O que é uma pena quando não a encontramos por vezes nos nossos próprios clubes.
A promessa que ficou no ar é de mais acções e de mais reuniões de forma a combater as medidas injustas que uma lei que nem sequer está em vigor (encontra-se em debate…) está a infligir nos grupos organizados.
A ver se temos um futuro mais risonho… Todos…
No dia 20 de Outubro do ano passado os DV, assim como vários outros grupos portugueses estiveram presentes em Coimbra numa reunião organizada por elementos ligados à Mancha Negra local. Nessa reunião foi debatido o “estado geral” dos grupos face à crescente vaga da aplicação da lei 16/2004 assim como outras questões menores. Nessa reunião vários grupos faltaram. Inclusive a Fúria Azul que à altura (à semelhança dos DV e da rapaziada do Beira Mar) eram os mais reprimidos.
Nessa altura os organizadores do evento recolheram as opiniões, os contactos e ficaram de dar feedback a todos os presentes assim como a data do próximo encontro…
Até hoje…
As justificações dadas aos presentes foram (ao que sabemos…) nulas…
Com alguma surpresa recebemos uma chamada do Sindicato dos Jogadores, na pessoa do seu presidente Joaquim Evangelista para uma reunião na tenda gigante que o Sindicato montou em pleno Terreiro do Paço em Lisboa. O mote da reunião era o combate ao Racismo mas o promotor do espectáculo (adoro esta expressão) demonstrou abertura para debater outras questões até relacionadas com a famigerada lei e a sua aplicação. Como o Joaquim Evangelista é membro do Conselho Nacional do Desporto pareceu uma boa oportunidade. A nossa única exigência foi sermos recebidos numa reunião diferente da que estava anunciada na Comunicação Social e que nos foi apresentada inicialmente pelo Sindicato. Os motivos foram 2. A disponibilidade pessoal de alguns para tal dia e a nossa renuncia ao habitual “bicos de pés” e “foto de família” dos lideres dos grupos com os interlocutores. É um espectáculo que o tempo e experiência já demonstraram ser infeliz cada vez que se repete.
A reunião de Sexta provou que tínhamos razão. Presentes grupos que não acusaram presença em Coimbra (ou seja, para dialogar com os grupos está quieto, mas para aparecer nos jornais e tv’s ai vamos nós… e acreditem que em Coimbra tiveram bem mais grupos que agora…) como o Directivo Ultras XXI (Sporting), Frente Leiria (Leiria), Fúria Azul (Belenenses) e Oitavo Exército (Setúbal). Presentes também os promotores do encontro em Coimbra que até agora se quedaram mudos após o mesmo.
Não é necessário mais qualquer tipo de comentário.
Em relação à reunião em si foi memo uma “lufada de ar fresco” como a definiu Evangelista. Os grupos têm pessoas válidas de vários quadrantes sociais e já como tal servem de exemplo. O Sindicato demonstrou abertura, olhos nos olhos e coerência.
O que é uma pena quando não a encontramos por vezes nos nossos próprios clubes.
A promessa que ficou no ar é de mais acções e de mais reuniões de forma a combater as medidas injustas que uma lei que nem sequer está em vigor (encontra-se em debate…) está a infligir nos grupos organizados.
A ver se temos um futuro mais risonho… Todos…
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